Praça da Jussara/Juçara
A querida professora Jussara Rezende Araújo era presença na UFPR Litoral em qualquer tempo e espaço. Incansável, ela se fazia presente em qualquer dia da semana, em fins de semana e até em feriados; e em qualquer sala ou ambiente educacional. Era quase omni presente, onipresente, pois sempre esteve além do tempo e espaço.
Sua risada era gostosa e forte: preenchia todo o ambiente e nos impelia a rir também. Manifestava uma mente aguçada de rara inteligência, e sabia como poucos a navegar no universo dos símbolos da comunicação. Ainda é muito querida por alunos e colegas com os quais se doou e (con)viveu.
Era aguerrida nas discussões pedagógicas, mas sempre amorosa e afetuosa. Na arena dos debates era admirada por uns, questionada por outros, mas respeitada por todos. Partiu cedo como uma palmeira cortada antes do tempo de todas as colheitas, deixando saudades, muito ensinamento e bons exemplos.
Como um signo, a continuidade de ti te lança para além de tua morte, Jussara, juçara, ju sara… pois nascimento e morte são aspectos indissociáveis de um único movimento, a vida, ávida, vívida e vivida.
(Ricardo Monteiro)
Juçara, nossa palmeira frondosa
Você representa nossa exuberância tropical
Planta fenomenal
Que contribui com nossa biodiversidade sem igual
Presente em nossa Mata Atlântica
Alimentadora tropical
Com sintonia animal
Formando uma teia trófica sensacional
Atingindo aves, mamíferos, microorganismos, insetos
E até mesmo o humano que, a saber
Promove sua perda massal
Em cascata animal e vegetal
Com sua extinção anunciando tristeza total
E vazio ambiental
Pois seu sumiço regional e nacional
Causa angústias e preocupação geracional
A nossa princesa florestal
Que gera via sem igual
Planta fundamental
Nossa esperança está na juventude agroecológica
Que assume papel triunfal
A partir da conservação universal
Com educação ambiental
Música tropical
Uma necessidade desproporcional
(Paulo Rogério Lopes)
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