As contínuas exigências das atividades de ensino remotas do estado do Paraná às crianças e seus familiares não estão garantindo experiências satisfatórias de aprendizagem: é o que revela a pesquisa dos professores Luís Eduardo Thomassim e Marisete Teresinha Hoffmann-Horochovski, da UFPR Litoral.
O trabalho mostra que é preciso olhar o fenômeno sob um prisma qualitativo, referente à recepção/percepção que o público está tendo com estas ferramentas tecnológicas, adotadas como medida emergencial, em função da pandemia.
Os dados apresentados contrastam consideravelmente das informações quantitativas apresentadas pelo governo estadual em relação aos acessos que os estudantes efetivamente fazem das plataformas.
A partir dos relatos das crianças e de seus familiares, assim como das interações realizadas, a pesquisa estabelece quatro categorias importantes para a sistematização das informações: o tempo de tela e a interação com a própria turma; o tempo familiar disponível, as rotinas e a organização doméstica; o envolvimento dos familiares; e os usos e acessos aos equipamentos, internet e mídias.
Confira em detalhes a nota preliminar da pesquisa em anexo: