Venha pegar seus preservativos na SAPS

 21 de março de 2022 - 14h50

Confira a mensagem da Seção de Atenção e Promoção da Saúde – SAPS  como parte da campanha para a conscientização da importância do uso de preservativos, tanto masculinos como preservativos femininos:

Todo mundo já tá cansado de ouvir que o uso de camisinha é importante não é mesmo? Seja pra se prevenir tanto contra a gravidez, quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), principalmente o temido HIV! Essa insistência dos profissionais de saúde sobre o uso de preservativos vem de dados que mostram que, mesmo com todas as informações que temos hoje em dia sobre prevenção, ainda há grande número de novos casos de infecções por HIV em adultos jovens(1). Além disso, várias outras ISTs como HPV, herpes genital, sífilis, gonorreia, clamídia, ainda estão rolando por aí e nós ficamos suscetíveis a elas quando não usamos preservativo. Então, realmente ainda precisamos falar até cansar sobre camisinha feminina e masculina.

Mulheres que fazem sexo com mulheres podem pensar que não precisam de preservativo, pois não vão estar expostas ao risco de gravidez. Porém, estão expostas a infecções por meio do sexo oral, do uso de acessórios para penetração ou mesmo da masturbação, e nada de achar que a sensação é a mesma de chupar plástico, hein?! Estejam abertas a novas experiências. Então, tanto a camisinha feminina quanto a masculina (com adaptações) podem ser usadas como métodos de prevenção. Embora não sejam métodos próprios para o sexo entre mulheres, são úteis para que se tenha uma relação mais segura(2). Veja uma dica AQUI.

E para quem têm relações heterossexuais (cis ou trans), assim como homens que fazem sexo com homens, os cuidados são os mesmos: o uso de preservativos deve ser sempre a primeira opção. Por isso, pra evitar aquele desconforto de dizer que não tem camisinha na hora da transa e levar aquele fora, abasteça seu estoque retirando camisinhas femininas e masculinas aqui na SAPS!

Não precisa ter vergonha de vir retirar! Todos temos direito a uma vida sexual e se for com segurança, melhor ainda!

  1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Casos de Aids. Boletim Epidemiológico de HIV/aids [Internet]. 2021:1-72. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/especiais/2021/boletim-epidemiologico-especial-hiv-aids-2021.pdf
  2. de Lima MAS, Saldanha AAW. (In)visibilidade Lésbica na Saúde: Análise de Fatores de Vulnerabilidade no Cuidado em Saúde Sexual de Lésbicas. Psicol. cienc. prof.; 40:e202845, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-3703003202845
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