Na última quinta-feira (14/11), o Consórcio Litoral Sustentável apresentou documento final do Plano para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná, em evento público, realizado no Museu de Antropologia e Etnologia da UFPR, em Paranaguá. O documento é resultado de um processo de conferências, consultas públicas e estudos que teve início em março de 2018.
A UFPR Litoral esteve representada pela professora Mayra Taiza Sulzbach, que recebeu cópia impressa do documento final, pelas mãos do Secretário Estado de Planejamento e Projetos Estruturantes, Senhor Valdemar Bernardo Jorge.
Em quase dois anos da participação da UFPR na equipe de acompanhamento para a construção do PDS Litoral 2035, foram registradas 16 oficinas participativas, 28 audiências públicas, divididas nas etapas: plano de trabalho, contextualização; construção de cenário e visão de futuro; e plano de ação.
Além da equipe do Consórcio Litoral Sustentável, equipe do Governo do Estado e equipe de acompanhamento, estiveravam presentes representantes do poder público dos municípios do litoral do Paraná e pessoas interessadas.
Esta foi apenas uma etapa de um movimento específico do Governo do Estado, que teve como foco o desenvolvimento do Litoral do Paraná, explica a professora Mayra. “O tema desenvolvimento sustentável carece de muitas discussões, e em se tratando do Litoral do Paraná ainda mais, por se tratar de uma área territorial em que permeiam interesses produtivos de fora do local, de lazer de não residentes e dos residentes”, ponderou Mayra.
Ela ressaltou ainda que a Universidade deve seguir acompanhando a execução dos projetos de curto, médio e longo prazo, junto ao governo do Estado. “Avalio, após este longo período de acompanhamento, que o processo pode ser considerada positivo, pois o Plano iniciou num movimento de expansão portuária, e finaliza contemplando cinco medidas de atenção: o meio ambiente; o turismo; a atividade portuária; as comunidades tradicionais – as quais foram incorporadas ao Plano após o reconhecimento de mais de 150 comunidades; e os projetos em debate”, concluiu a professora.
