A Motirõ Sociedade Cooperativa, que foi fundada por egressos de cursos de graduação da UFPR Litoral, promove e articula projetos de extensão rural, promoção de trabalho e renda, turismo local, que visam o desenvolvimento territorial do litoral paranaense. Para avaliar os cinco anos de parcerias e discutir futuras ações, foi promovida uma reunião no dia 14 de março, em que participaram professores, estudantes e técnicos da UFPR, além da equipe da Motirõ.
Os cooperados Osni Arturo Francisco Junior e Billidhol Oliveira Mateus fizeram uma apresentação da trajetória das ações conjuntas das duas instituições, que vão desde pesquisas e publicação acadêmicas até a promoção de eventos e articulação com projetos de extensão. Osni enfatizou, “nossa filosofia está impregnada da filosofia da UFPR Litoral. Queremos atuar no desenvolvimento do litoral do paraná, assim como a Universidade”. A professora Silvana Cassia Hoellerdo, coordenadora do curso de agroecologia da UFPR, mencionou que pode haver uma interação maior entre o curso e as atividades Cooperativa, principalmente nas ações de campo, com os produtores rurais.
Para Eduardo Harder, docente do curso de Gestão Ambiental, é preciso clarear os objetivos em comum para desenvolver mais projetos. Segundo ele, a Motiro é uma referência para os demais estudantes, sendo ela é fundamental no campo simbólico, por ser uma iniciativa fora dos padrões do mercado de trabalho. O vice diretor do Setor Litoral, Luis Eduardo Thomassim, apontou que, ao seu ver, um dos desafios é fazer uma nova leitura do território litorâneo, que vem se tornando cada vez mais urbano. “Como podemos trabalhar essa articulação do urbano com o rural, no processo de urbanização que vivemos? Seria bom termos um observatório de políticas públicas aqui no litoral, que observasse o acesso aos direitos, o exercício da cidadania”, ponderou Thomassim. Para Renato Bochicchio, diretor setorial, o momento agora é de formalizar a atuação conjunta da Motirõ com a UFPR e buscar novas oportunidades. “Temos que estudar as potencialidade em implicações do novo Marco Legal da Ciência e Tecnologia, por exemplo”, afirmou Bochicchio.
Mais informações: www.motiro.org
