O Laboratório de Microbiologia Molecular da UFPR Litoral, em parceria com pesquisadores dos programas de pós-graduação em BioquÃmica e Bioinformática da UFPR, em Curitiba, e do Instituto John Innes Centre, da Inglaterra, sequenciaram o genoma de uma bactéria isolada de um sÃtio sambaqui, localizado na de manguezal em Guaratuba. Esta bactéria, denominada Streptomyces S3, apresenta propriedades únicas como a capacidade de degradação de carboidratos complexos como celulose e quitina. O genoma deste organismo é bastante complexo para uma bactéria, contém 10,988,816 pares dos nucleotÃdeos A, T, C e G e é capaz de produzir cerca de 10.000 proteÃnas diferentes. O genoma já foi depositado em banco de dados público nos Estados Unidos.
“O grupo de pesquisa agora busca identificar quais são as proteÃnas responsáveis pela degradação de celulose no genoma, assim será possÃvel produzir estas proteÃnas em grande quantidade para degradar celulose. Futuramente esta pesquisa poderá ser aplicada para converter os restos de jardim ou o bagaço da cana-de-açúcar em biocombustÃveis como etanol”, explica Luciano Fernandes Huergo, professor responsável pelo Laboratório de Microbiologia Molecular. Essa pesquisa conta com a participação de estudantes do curso de Gestão Ambiental UFPR Litoral, Maria Vanaina Gonçalves e Marcelo Conzentino.