Abertura da exposição: O mar não tá pra peixe!

 12 de maio de 2015 - 14h19

A exposição “O Mar não ta pra peixe”, do artista plastico Douglas Mayer, que é também estudante de licenciatura em artes, está aberta para o agendamento de visitas monitoradas (para grupos internos e externos à UFPR). A exposição permanecera aberta ate dia 15 de junho. Para agendamento entrar em contato pelo e-mail: douglas.mayer@outlook.com.br.

A exposição teve início no dia 15 de maio (sexta-feira), quando também foi lançado um documentário com uma síntese dos 40 anos da trajetória do artista plástico Douglas Mayer, que traça um paralelo entre sua atuação na imprensa, como ilustrador e como artista plástico e a inevitável convergência destas áreas. O documentário dá ênfase às pesquisas de materiais e experimentos técnicos na produção das obras realizadas por Douglas Mayer até a exposição “O mar não tá pra peixe!”, síntese dessas experiências e da consolidação da técnica da “assemblages” como base de seu trabalho plástico.

O artista plástico Douglas Mayer começou sua trajetória em 1975, ao ingressar na redação do jornal Panorama (Londrina, PR), como ilustrador. Anteriormente ilustrou o jornal Ensaio (Londrina, PR) e colaborou com a coluna do jornalista Aramis Millach, no jornal O Estado do Paraná (Curitiba, PR). Nessa atividade percorreu várias redações de jornais e revistas do país como: Gazeta do Povo, Diário do Paraná, Indústria e Comércio, Impacto, revista Quem (Curitiba, PR); Diário de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Província (Piracicaba, SP); Folha de Londrina (Londrina-PR) Correio Popular (Campinas-SP); jornal A Notícia (Joinville, SC). Ainda colaborou com o semanário Pasquim, Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, RJ) e Folha de São Paulo (São Paulo, SP).

Paralelamente desenvolveu carreira como artista plástico, a qual teve inicio em 1976 com a exposição O jugo do Bicho, realizada na galeria do Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBU), (Curitiba, PR). Realizou as exposições Bicho Homem/ A Fauna brasileira, em 1988, na Galeria Colombo (Piracicaba, SP). A série Impressões, de 1992 recebeu as seguintes mostras: Galeria Victor Kursancew, (Joinville, SC) Galeria do BADESC, (Florianópolis, SC), merecendo ainda um convite para ser realizada na Galeria João Pilarski, (Ponta Grossa, PR). Essa mostra foi agraciada com a análise crítica da professora Adalice Araújo, que teceu os seguintes comentários: “Comumente Douglas Mayer trabalha sobre campos visuais retangulares, podendo, eventualmente empregar formatos triangulares. Internamente as composições são bem estruturadas, em esquemas retangulares e ovais, ou semicurvos. Como acima comentado apesar da utilização de cores as qualidades gráficas mantêm-se intactas; sendo que os personagens, via de regra mais claros sobressaem-se sobre fundos mais escuros. Há de se observar, ainda, a agilidade espacial e as qualidades miméticas de seus personagens que podem assumir as posturas dos animais ao lado representados; o que acentua as suas qualidades simbólicas”.

Neste mesmo período, Douglas Mayer fez mostras em várias galerias, ilustrou livros e realizou obras em grandes dimensões que foram instaladas em locais públicos como por exemplo, “Memorial do Tropeiro” e “Ponto Azul”, instalado no Memorial do Ponto Azul e Trabalho foi instalado no plenário da câmara de vereadores em Ponta Grossa no Paraná.

Exposição: O mar não tá pra peixe!
Autor: Douglas Mayer
Local: Hall do centro Anfiteatro da UFPR, Setor Litoral – Matinhos, PR
Horário da abertura da exposição: 19h
Período: De 15 de maio a 15 de junho de 2015

Rua Jaguariaíva, 512 - Caiobá
Matinhos, Paraná | CEP 83.260-000
Fone: (41) 3511-8300