O Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR) promoveu uma série de ações em celebração ao Setembro Azul, perÃodo que marca as lutas, conquistas e resistências da comunidade surda no Brasil. A iniciativa reforçou o compromisso da Universidade com a inclusão, a valorização da diversidade linguÃstica e o fortalecimento dos direitos das pessoas surdas.
No dia 26 de setembro de 2025, data em que se comemora o Dia Nacional do Surdo, o Setor sediou o 4° Encontro Litorâneo: Conexão UFPR Litoral e Comunidade Surda, que reuniu estudantes, docentes, intérpretes de Libras-português e convidados externos.
O encontro buscou ampliar os debates sobre direitos linguÃsticos, promovendo a troca de experiências e prvocar reflexões sobre os desafios e conquistas históricas da comunidade surda no campo educacional e social, com ênfase na interação com as famÃlias de pessoas surdas.
No dia 30 de setembro, a equipe de intérpretes de Libras-Português da UFPR Litoral realizou uma celebração especial, destacando a relevância da atuação desses profissionais no contexto universitário. A interpretação foi reafirmada como um direito linguÃstico fundamental, responsável por garantir a plena participação dos estudantes surdos nas atividades acadêmicas e por promover a comunicação entre diferentes comunidades linguÃsticas.Â

De acordo com os intérpretes, o Setembro Azul representa não apenas um momento de comemoração, mas também um espaço de visibilidade e resistência, em que se reafirma a importância da LÃngua Brasileira de Sinais (Libras) como patrimônio cultural e linguÃstico.
A UFPR Litoral, por meio dessas ações, consolida práticas de inclusão, bem como iniciativas de sensibilização da comunidade acadêmica. As atividades realizadas no âmbito do Setembro Azul demonstram o empenho institucional em garantir acessibilidade, promover a valorização da Libras e fortalecer o protagonismo da comunidade surda.
Nos próximos anos, o Setor pretende ampliar a oferta de projetos de formação e consolidar ainda mais os espaços de diálogo entre surdos e ouvintes, reforçando o papel da universidade como promotora da diversidade e da inclusão social.