Fich celebra a construção coletiva do conhecimento

 8 de novembro de 2018 - 17h50

Na quarta-feira (07/11), o Setor Litoral promoveu o Festival das Interações Culturais e Humanísticas (Fich), no qual são expostos e compartilhados os resultados desse espaço curricular inovador, que integra todos os cursos ofertados pelo Setor Litoral. Este ano o evento agregou também a Caravana do Plano Institucional de Cultura (PIC/UFPR), que apresentou alguns dos trabalhos desenvolvidos pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura.

As Interações Culturais e Humanísticas (ICHs) são um dos principais diferencias do Setor Litoral, uma vez que são um espaço curricular que promove a interdisciplinaridade de forma vertical (entre estudantes de diferentes períodos) e horizontal (entre estudantes de diferentes cursos).

Segundo, o vice-diretor do Setor, professor Luis Eduardo Thomassim, há dois momentos fundamentais para o bom funcionamento das ICHs: a articulação das propostas, para que haja variedade que contemple diferentes experiências e temas, assim como a extensão territorial do litoral; e a divulgação delas, para possibilitar uma boa experiência de matrícula dos estudantes, bem como para a comunidade.

“O espaço das ICHs é um facilitador de abordagens interdisciplinares. Elas permitem trocas que são enriquecidas pelo fato das turmas serem constituídas por estudantes de diferentes cursos e áreas de conhecimento. Mesmo quando o professor tem uma abordagem mais sustentada em uma disciplina, a construção de olhares mais complexos e ampliados sobre os fenômenos e suas diferentes dimensões é possibilitado pelas reconstruções, significações e ações que os estudantes passam a produzir”, analisa Thomassim.

A estudante de Linguagem e Comunicação, Jaqueline Gomes Rodrigues Lecheta, participou da ICH Do ponto de vista das crianças, na qual foram trabalhadas as percepções de mundo das crianças. “Sou professora da educação infantil e ter uma visão do pensamento da criança sobre as coisas ajudou bastante, que não é o nosso pensamento do que é criança e sim apreender as pesquisas feitas com crianças e buscar entender os pensamentos que elas têm”, explicou Jaqueline.

Para o coordenador do curso de agroecologia, Diomar Augusto de Quadros, a proposta da ICH é maravilhosa porque proporciona diferentes olhares sobre o mesmo objeto. Ele faz um pequeno histórico de como o espaço foi construído. “Em 2006, nós trabalhamos nas formas de oficinas bimestral, que eram construídas juntamente com os estudantes. Na evolução da metodologia, houve momentos em que os estudantes, no início do semestre, podiam transitar entre uma ICH e outra para escolher em qual ficariam. Agora as ICHs são pospostas no final do semestre anterior para que possam iniciar no ano seguinte. As propostas das ICHs podem partir tanto do docente quanto também do estudante, elas continuam sendo construídas de forma coletiva”, relatou Diomar.

Além das exposições em estandes, o Fich contou com intervenções como aulas de yoga, ofertadas pela ICH Yoga no Cotidiano, apresentação musical pela ICH Prática de Conjunto Musical e a pré-estreia da peça Liberdade Liberdade, dirigida pelo professor Alaor Carvalho e encenada por estudantes do Setor Litoral.

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