UFPR na luta contra o mosquito Aedes: ações de conscientização devem envolver todos os campi

 19 de fevereiro de 2016 - 19h20

A Universidade Federal do Paraná está iniciando 2016 com a meta de ampliar ainda mais seus esforços para a erradicação dos mosquitos do gênero aedes. À medida que autoridades sanitárias se preocupam cada vez mais com a proliferação da dengue, da febre zika e da chikungunya, a instituição, que já desenvolve diversas pesquisas relacionadas ao tema, investe em ações para conscientizar a comunidade acadêmica e acabar com os focos do mosquito nos campi.

As ações incluem, além de uma campanha educativa, a criação de um canal de informações no Whatsapp e via e-mails para monitoramento dos espaços da comunidade acadêmica que apresentem focos do mosquito e posterior erradicação dos criadouros e a capacitação e organização de grupos de facilitadores que trabalharão ativamente no combate ao mosquito. Essas equipes se dividem em duas funções básicas: facilitadores de boas práticas, com o objetivo de incentivar os membros da comunidade acadêmica a não deixar água parada não só no ambiente universitário, mas também em suas residências, e os identificadores do vetor, com um treinamento técnico para reconhecer o mosquito e suas larvas.

Calendário de ações:
– 19 e 26 de fevereiro: Cuidados ambientais nos campi da UFPR e no seu entorno imediato, conforme recomendações do Ministério da Saúde (consulte “observatorioaedes@ufpr.br”).
– 29 de fevereiro a 3 de março: Divulgação das estratégias para cuidados ambientais na Recepção de estudantes.
– 4 de março: Cuidados ambientais nos campi da UFPR e no seu entorno imediato, conforme recomendações do Ministério da Saúde (consulte “observatorioaedes@ufpr.br”).

Para informações atualizadas sobre as ações da UFPR no combate ao mosquito, acesse: www.ufpr.br/portalufpr/observatoriodoaedes

Pacto da Educação
A iniciativa faz parte do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado entre o Ministério da Educação (MEC), Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), entidades estudantis, universidades, instituições de educação profissional e escolas públicas e privadas. O documento foi assinado, ainda, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A Reitoria da UFPR está totalmente engajada no processo. No dia 13 de fevereiro, o reitor Zaki Akel Sobrinho esteve em Guarapuava para acompanhar – a convite da Secretaria Nacional de Articulação Social, ligada à Presidência da República – o mutirão de conscientização para erradicação de focos do mosquito, feito em parceria com as Forças Armadas. “O envolvimento da UFPR nesta grande campanha é natural. A nossa universidade sempre teve atuação forte em defesa de todas as causas que beneficiam a população. Não poderia ser diferente agora”, diz Zaki. “Todos nós devemos cuidar do nosso quintal, do local de trabalho e dos locais onde temos acesso. É com solidariedade e com ações coletivas que conseguiremos resultados positivos nesta campanha”.

Frentes de ação
A campanha se divide em três dimensões: eliminação dos focos nos campi, mobilização social e investimento em pesquisa e inovação. Com atividades de curto, médio e longo prazo, o objetivo é que o projeto seja perene, permanecendo ativo inclusive no inverno, para que os problemas não ressurjam no próximo verão.

“Acabar com os criadouros nos 11 milhões m² de área da UFPR é um desafio que só pode ser alcançado com o apoio de toda a comunidade acadêmica”, afirma o vice-reitor da UFPR, Rogério Andrade Mulinari, que faz parte da comissão central de combate ao aedes na instituição. “Com a solidariedade e comprometimento de todos, podemos promover uma mudança de hábitos que ultrapassará os muros da universidade”.

Por Jéssica Maes