Genoma de bactéria da baía de Guaratuba é sequenciado

 14 de maio de 2020 - 19h12

O Laboratório de Microbiologia Molecular da UFPR Litoral, em parceria com pesquisadores dos programas de pós-graduação em Bioquímica e Bioinformática da UFPR, em Curitiba, e do Instituto John Innes Centre, da Inglaterra, sequenciaram o genoma de uma bactéria isolada de um sítio sambaqui, localizado na de manguezal em Guaratuba. Esta bactéria, denominada Streptomyces S3, apresenta propriedades únicas como a capacidade de degradação de carboidratos complexos como celulose e quitina. O genoma deste organismo é bastante complexo para uma bactéria, contém 10,988,816 pares dos nucleotídeos A, T, C e G e é capaz de produzir cerca de 10.000 proteínas diferentes. O genoma já foi depositado em banco de dados público nos Estados Unidos.

“O grupo de pesquisa agora busca identificar quais são as proteínas responsáveis pela degradação de celulose no genoma, assim será possível produzir estas proteínas em grande quantidade para degradar celulose. Futuramente esta pesquisa poderá ser aplicada para converter os restos de jardim ou o bagaço da cana-de-açúcar em biocombustíveis como etanol”, explica Luciano Fernandes Huergo, professor responsável pelo Laboratório de Microbiologia Molecular. Essa pesquisa conta com a participação de estudantes do curso de Gestão Ambiental UFPR Litoral, Maria Vanaina Gonçalves e Marcelo Conzentino.

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