Entre os dias 13 a 16 de julho, foi realizado a 3ª Etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboarding, evento inédito nas praias do Paraná. Apesar da passagem do ciclone extratropical na quinta-feira, o evento foi um sucesso, com altas ondas e atitudes exemplares dentro e fora da água.
Com a proposta de ser a etapa mais sustentável do circuito brasileiro, o evento além de contar com a presença de 128 atletas de renome nacional e internacional de várias regiões do Brasil, contou com uma equipe engajada nas questões ambientais.
A proposta, desde a concepção do evento, foi aliar esporte, educação ambiental e engajamento social. Para isso, a UFPR com o apoio da Cátedra da Unesco para Sustentabilidade dos Oceanos e Instituto Costa Brasilis, esteve presente com um espaço para falar sobre o lixo marinho.
A professora do curso de Saúde Coletiva e doutoranda da PGSISCO – CEM, Suzane de Oliveira, a técnico-administrativa dos Laboratórios Didáticos da UFPR Litoral, Vera Chicora, e a estudante do curso de graduação em Ciências Ambientais, Ana Carolina Aparecida Gonçalves, participaram com ações no local para sensibilizar atletas e o público em geral sobre a problemática do lixo marinho e sobre os microplásticos.
Outras entidades também colaboraram e marcaram presença no evento. A AMCORESPP auxiliou com coleta do lixo marinho na praia e na restinga, e falou sobre a importância da reciclagem. O Rebimar auxiliou nas questões da biodiversidade local e com educação ambiental de adultos e crianças.
Para finalizar as ações, atletas e equipe técnica puderam preencher o App da Ororo para calcular a emissão de CO2 de atletas e comissão técnica, de modo a estimar uma quantidade de restinga a ser plantada na região do evento como mitigação do impacto gerado pela realização do mesmo.
Dessa forma, a Federação Paranaense de Bodyboarding, CBRASB, Governo do Estado do Paraná, Prefeitura de Pontal do Paraná, Instituto Água e Terra, com a participação da UFPR Litoral, buscaram construir caminhos para a sensibilização e engajamento ambientais por meio do esporte e de atletas. Espera-se que o evento tenha sido um catalisador e propagador de ações ambientais entre os atletas e o público participante.
(Fonte: com informações de Suzane de Oliveira, revisado pela Secom)

